O atacante Jô, enquanto o time jogava contra o Cuiabá pelo Brasileirão, foi visto e filmado em uma balada de pagode na zona leste de São Paulo. Inclusive estava curtindo com um tantan na mão e um ‘drink’ na outra. Essa imagem associada no final a derrota corintiana bastou para o nome dele ser citado ainda na coletiva de imprensa com o técnico Vítor Pereira. A história virou uma bomba nas mídias sociais e a pressão gingante por um posicionamento da diretoria.
Resultado? Enquanto o presidente Duílio, o técnico VP e o gerente Alessandro ainda pensavam em uma atitude menos traumática, o próprio Jô pediu a rescisão de contrato. Vínculo esse que iria até dezembro de 2023. Com isso ele abre mão de alguns milhões de reais e tem a possibilidade de se transferir para outro clube. Mas será mesmo que essa era a melhor alternativa? Talvez a pressão da Fiel incomode um pouco os familiares, mas é fato que o Jô é ídolo e um dos jogadores mais respeitados do atual elenco. Como questionar o único corintiano a ser artilheiro em todos esses anos de história de Brasileirão? Único moleque do terrão a ser eleito o maior craque do País? Impossível!
Hoje Jô pode estar ressentido. Triste com a postura de um monte de torcedor que fica xingando e ameaçando a família dele na internet. Mas no futuro, quando ele pendurar as chuteiras – algo que não está longe no alto de seus 35 anos – acredito que irá se arrepender. Verá todo seu histórico e conseguirá entender melhor seus grandes feitos. O carinho do povo corintianos também será eterno. Suas marcas estarão em livros e filmes. Quebrar um final feliz por uma simples noite de pagode foi um erro. O tempo mostrará isso.
Segurando uma batata fervente
Essa semana outro assunto ganhou uma proporção monstruosa. A diretoria do Flamengo optou por demitir o português Paulo Sousa e acabou tirando o Dorival Junior do Ceará. O presidente do Vovô, Robinson de Castro, ficou indignado e disparou contra o ex-funcionário. Disse que vai torcer contra ele e com força. E parece que adiantou, viu? Já na estreia o Mengão do Dorival levou um baile do Inter e perdeu por 3 a 1. Os cariocas estão na beira da zona de rebaixamento. Agora fica a pergunta: será que a grana está compensando segurar essa batata quente? Pra falar a verdade a batata está fervendo! Eu tenho minhas dúvidas. Até porque a soberba rubro-negra está tão grande que qualquer coisa que não seja a perfeição não serve para a turma do Landim e do Marcos Braz.
Mín. 14° Máx. 17°