Na medida em que autoridades políticas e judiciais avançam sobre as liberdades utilizando a ciência médica como arma, mais pessoas tomam consciência de que a democracia está sendo substituída por uma “ditadura sanitária”.
Depois de avançar sobre nosso direito de ir e vir, sobre a liberdade de produzir ou mesmo de professar a nossa fé, a “tirania científica” alcançou nossas crianças com uma brutalidade assustadora. Embora a vacinação infantil tenha sido autorizada apenas no dia 15 de janeiro do presente ano, soubemos que milhares de crianças têm sido vacinadas desde o ano passado, muitas com “dose para adulto” e outras, com doses vencidas.
O caso de Lucena (PB) foi o start para se descobrir tudo isso. Solicitamos ao Ministério da Saúde e à Anvisa a suspensão da vacinação nas crianças até a apuração do caso. Não demorou e o MP do estado posicionou-se contra a ação, justificando que seria caso isolado. Nosso pedido, lastreado no Princípio da Precaução, deveria ter sido acatado, afinal, em Lucena — não sabemos se por influência nossa — a vacinação foi suspensa pelas autoridades locais.
À imprensa paraibana revelei que havia mais situações como aquela em todo o Brasil. Mais tarde, a AGU pediu que o STF suspenda toda campanha de vacinação de crianças e adolescentes em desacordo com as diretrizes prescritas no Plano Nacional de Imunização. Segundo o documento ao qual tivemos acesso, 2.400 crianças de 0 a 4 anos teriam sido vacinadas equivocadamente, além de outras 18 mil de 5 a 11 anos que teriam sido imunizadas antes da liberação do Governo.
Nunca fui contra a vacina para os que desejam. Mas, desde o início da pandemia, percebemos que várias autoridades aproveitaram o medo para assolapar a liberdade e ampliar a coerção estatal sobre as nossas vidas e de nossos filhos.
Portanto, protocolei o PL 3702/2021, que acaba com a imposição do passaporte sanitário. Oficiamos órgãos técnicos sobre reações adversas GRAVES. Ingressamos contra gestores que visam impor a vacinação. Estamos, dentro de nossas atribuições, lutando pela defesa da liberdade, vida e saúde.
Para além dos agentes autoritários, há os entusiastas da tirania. Recentemente fui atacada por um ex-BBB e ex-deputado, que hoje vive confortavelmente na Europa. Longe de nossa realidade e ignorando a existência de milhares de crianças vacinadas em desacordo com os protocolos, o militante do caos criticou nosso pedido de paralisação. Seu ódio político ignora crianças que tiveram problemas por erros na vacinação.
Também há as facções políticas que colaboram com a tirania. A REDE, de Marina Silva e Randolfe, não tem relevância no debate no Congresso, e por isso avançam sobre as famílias via Judiciário. Nesta última semana foram ao STF pedir que escolas “delatem” pais de crianças não vacinadas. Querem retirar a guarda de quem ainda está inseguro. O STF negou, mas pediu que os MPs estaduais entrassem no assunto.
Esperamos que os MPs tenham o discernimento democrático que tem faltado a tantos agentes públicos e principalmente à esquerda. O MP do DF foi um dos primeiros a se pronunciar e, para nossa esperança, recomendou à Secretaria de Educação local que escolas não exijam comprovante de vacinação.
Alegam que a vacina não está no PNI; que casos graves da doença são raros; e que barrar alunos seria “grave violação ao direito à educação”.
Estaremos acompanhando atentamente cada caso, como o que lamentavelmente aconteceu com uma menina de 10 anos em Lençóis Paulista. Exigiremos investigação e acompanhamento. São muitas incertezas e não vamos esperar a perder uma vida para a correção de erros.
Queremos saúde sim, mas com segurança e LIBERDADE!
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